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83 anos da conquista do voto feminino

  • Jocemi Oliveira
  • 25 de fev. de 2015
  • 2 min de leitura

Conheça alguns motivos para não esquecer esta data.


Em 24 de fevereiro de 1932, o então Presidente Getúlio Vargas, assinou o Decreto nº 21.076, garantindo oficialmente o direito feminino a votar e serem votadas no país.


Hoje 83 anos depois, se comemora pela primeira vez, o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil, sancionado em 8 de janeiro deste ano, pela atual Presidente Dilma Rousseff.


Apesar da pressão feminina, intensificada com fortes campanhas nacionais, apenas parte das mulheres brasileiras teve o direito ao voto efetivamente conquista em 32. Eram mulheres casadas, viúvas ou solteiras com renda própria comprovada.


Somente em 1934 o direito se estendeu a todas as mulheres, sendo o voto facultativo até 1946, quando a obrigatoriedade do voto foi implementada no Brasil.


O que poucos sabem, é que cinco anos antes do Decreto ser assinado por Vargas, a professora Celina Guimarães Viana foi oficialmente a primeira a votar em solo nacional.


Celina Guimarães Viana

Habitante do Rio Grande do Norte, Celina Guimarães solicitou que seu nome fosse incluído na lista de eleitores da cidade de Mossoró (RN) em 1927. Nesse ano, o município permitiu que por meio do artigo 17 no Estado, a lei eleitoral determinasse que poderiam "votar e serem votados, sem distinção de sexo", todos que tivessem as condições requeridas pela lei.


Também no Rio Grande do Norte se elegeu a primeira prefeita do Brasil. Era Alzira Soriano, que em 1929 venceu a eleição para comandar a prefeitura na cidade de Lages.

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Outra mulher que deu força ao movimento feminino, ajudando a dimensionar os assuntos de interesse das mulheres, foi Bertha Lutz, que retornando da Europa em 1918, reuniu um grupo de mulheres e fundou uma associação, mostrando o valor que tal emancipação teria não só para as mulheres, mas também para o país.


Mesmo sendo maioria eleitoral há mais de dez anos, a mulher ainda busca por igualdade de direitos com os homens. Minoria em espaços políticos, salários menores, preconceito, menosprezo da capacidade feminina, machismo. O número de coisas que ainda diferencia homens de mulheres é imenso, e cabe a cada uma das mulheres lembrar-se de datas como hoje, e reassumir seu papel em busca da igualdade na sociedade.



 
 
 

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