Jovem com câncer abrevia sofrimento

Mulher americana decide abrir mão da própria vida

Essa decisão gerou controversa, causando uma grande repercussão no mundo. A vitima do câncer tomou no ultimo dia 1 de novembro uma injeção letal prescrito por um médico. Ela morreu em casa junto de seus familiares que mudaram da Califórnia para o Estado do Oregon onde a prática é permitida, assim facilitando que o último desejo de Maynard fosse consumado.

A jovem americana Brittany Maynard, de 29 anos que descobriu um tumor maligno recentemente após sentir fortes dores de cabeça, resolveu antecipar a própria morte para evitar sofrimento e dores.

Segundo ela, gostaria de morrer de forma digna e sem sofrer tanto pelo efeito da doença.

O tumor diagnosticado é dos mais agressivos e traumáticos, conhecido como glioblastoma e que leva o paciente a óbito em um espaço de tempo.

As opiniões se divergem, para algumas pessoas cada um tem o direito de escolher sobre a própria vida em uma situação como essa, outras acham que isso não é certo que vai contra os princípios de Deus.

Já segundo o Vaticano o suicídio assistido da jovem foi um desrespeito aos mandamentos de Deus, considerando a atitude como indigna. “O suicídio assistido é um absurdo, porque a dignidade é outra coisa, e não colocar um fim na própria vida” disse o presidente Ignácio Carrasco de Paula da Pontifícia Academia a Ansa, enfatizou ainda que não costumam julgar as atitudes das pessoas, mas esse gesto é inaceitável.

Não é a primeira vez que esse assunto é tema mundial. Uma idosa de 86 anos decidiu morrer de fome e sede após várias tentativas de tirar a própria vida. A antiga professora de matemática sofria de dores crônicas constantes com desmaios frequentes. Davies era uma defensora da campanha a favor da morte com dignidade, no Reino Unido. Ela morreu no dia 1 de outubro deste ano e contou com o apoio de seus familiares.

Texto por Karina Meireles

Imagem: Acervo do google

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