Azul: a cor de Novembro
- cibertextoubc
- 12 de nov. de 2014
- 2 min de leitura
O mês de Novembro é dedicado à saúde dos homens. A campanha aborda a importância do exame de próstata
Entramos no mês de Novembro e com ele começa a campanha que alerta sobre a importância da descoberta precoce do câncer de próstata.
A campanha visa alertar os homens que o exame físico (toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA) é de grande relevância para a detecção prematura do tumor logo no início, ajudando no tratamento e na possível cura.
Seguindo os passos do Outubro Rosa – mês dedicado à campanha alerta as mulheres sobre o exame de câncer de mama – o Novembro Azul traz depoimentos de homens que descobriram a doença cedo e assim obtiveram a cura.
A cor azul se mostra presente em diversos ambientes e circunstancias, inclusive em lugares conhecidos como o Planalto do Itamaraty e o Congresso Nacional.
Outro símbolo da campanha é o bigode a lá Mario Bross (personagem animado), o que deu ao mês o apelido mundialmente conhecido de “Movember”, junção das palavras Moustache (bigode em inglês) e November (Novembro).
A ideia de utilizar o bigode como uma das representações do movimento veio da A. C. Camargo Câncer Center (hospital especializado na pesquisa, diagnostico e tratamento do câncer). Que através da pergunta “Um bigode faz diferença?” acaba com a história de que homem não se cuida.
A doença
O câncer de próstata tem incidência superior ao câncer de mama, assim pesquisadores afirmam que a descoberta na fase inicial da doença registra 90% de cura.
A próstata é um órgão responsável pela produção e armazenamento do fluido seminal. É nele que ocorre o tumor com maior frequência em homens acima dos 50 anos.
É importante dizer que no início do tumor, não há sintomas, por isso a importância do acompanhamento anual com um urologista.
Devido o surgimento silencioso da doença, além do acompanhamento médico para homens a partir dos 40 anos de idade, é importante analisar os possíveis sintomas de casos já avançados.
Principais sintomas
- ato urinário cada vez mais fraco;
- dificuldade ou demora em iniciar a micção;
- necessidade frequente de urinar;
- acordar à noite para urinar;
- interrupção involuntária do jato urinário;
- presença de sangue na urina;
- dor ou sensação de queimação durante a micção;
- urgência (sensação de que não pode segurar a urina);
- sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
Tratamento
O tratamento se dá dependo da idade do paciente e do grau de estágio da doença. Dentre eles os mais comuns estão:
- a Prostatectomia Radical (retirada cirúrgica da próstata);
- radioterapia;
- hormonoterapia;
- uso de medicamentos.
Texto por Amanda Chrispim e Amanda Vaz
Imagem: acervo do Google
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