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Oi nega fusão com Claro e Vivo para comprar TIM

  • Foto do escritor: cibertextoubc
    cibertextoubc
  • 8 de nov. de 2014
  • 2 min de leitura

Oi anunciou nesta segunda (03) que, não há qualquer acordo com as operadoras de telecomunicações Claro e Vivo para a compra da TIM Participações.


O jornal Folha do S. Paulo noticiou sobre a negociação em 31/11 o valor da provável compra, que pode chegar a R$31,5 bilhões, e caracterizaria o maior negócio no setor de telecomunicações do país.


Giuseppe Recchi, presidente do Conselho de Administração da Telecom Itália, afirmou não ter recebido nenhuma oferta para vender a TIM Brasil, e que no momento não estão participando de nenhuma discussão sobre a venda da operadora, respondendo as especulações.


A Telecom Itália disse que a Tim Brasil não está à venda, e em conversas com o banco BTG Pactual, que estaria envolvido nas negociações da suposta compra da TIM, foi sugerida uma fusão das operadoras Oi e TIM, mas a Telecom Itália só toparia o negócio se assumir a nova empresa. Para isso pagaria um valor estimado em R$ 3 por acionistas da Oi, o esquivamente a quase o dobro do seu valor de mercado atual.


Em contrapartida, o BTG afirmou que só tem interesse na compra da TIM Brasil, fechando qualquer possibilidade de fusão.


A repercussão do assunto foi instantânea. No mesmo dia em que os rumores da possível divisão da TIM entre as três maiores empresas de telecomunicações do país foi noticiada, a BMF&Bovespa registrou um avanço de 13% nas ações da TIM, e 18% nos papéis da Oi, que andavam desvalorizados.


Divisão


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Apesar dos boatos, caso a compra da TIM venha a se concretizar num futuro próximo, a Claro, do mexicano bilionário Carlos Slim, ficará com 40% da TIM, e será a mais fortalecida com o fatiamento da operadora. Os 60% restantes, serão divididos entre Vivo, que receberá 32% e a Oi com 28%.


Consolidando-se esse processo, a margem de lucro das empresas se fortalecerá, e mesmo que a fatia da Claro seja maior, a operadora Vivo continuará sendo a líder do mercado, com 37% dos clientes do país.




Texto por Jocemi Oliveira

 
 
 

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