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QUEM LUTA PELOS DIREITOS FEMININOS?

  • Foto do escritor: cibertextoubc
    cibertextoubc
  • 15 de out. de 2014
  • 2 min de leitura

Enquanto Malala Yousafzai ganha o Prêmio Nobel da Paz, mulheres yazidis vivem o terror nas mãos do "Estado Islâmico"

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Malala Yousafzai. A jovem ativista que ficou conhecida por sua luta a favor do acesso à escola para meninas no Paquistão, e foi vítima de tentativa de homicídio por parte de talibãs em 2012, foi anunciada nesta segunda (10), como ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2014.


Contrastando com a realidade de Malala, que hoje vive na Inglaterra, mulheres yazidis sofrem com o terror e a violência patrocinado por extremistas do EL.


Nas últimas semanas, aproximadamente 400 mil pessoas foram expulsas das pequenas vilas do norte do Iraque. Cerca de 5 mil mulheres e meninas yazidis foram sequestradas de seu vilarejo em Korsho, localizado no norte do território iraquiano nas montanhas de Sinjar. A essas mulheres foram dadas duas opções, se converter ao islamismo ou serem torturadas e mortas.


Levadas em grupos para Mossul, a segunda maior cidade do Iraque que foi conquistada pelo El em junho deste ano, as mulheres são comercializadas livremente. Depois de sequestradas, são estupradas pelos extremistas que quando saciados vendem-nas como qualquer outra mercadoria.

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O Taliban paquistanês que tentou exterminar Malala, é o mesmo que declarou lealdade ao Estado Islâmico no inicio deste mês. Ordenando aos militantes de toda a região que ajudem o grupo jihadista do Oriente Médio na campanha par estabelecer um califado islâmico global.


A autoridade religiosa está acima de qualquer direito relacionado a população. Atitudes diplomáticas não tem solucionado o problema. Enquanto isso, povos cristãos, yazidi e mulçumanos de linhas teológicas diferentes da aceita pelo El, são massacrados.


Quem protege as crianças, os idosos, homens e mulheres de bem? Ouve-se muitos discursos propagados pela ONU, U.S.A e outros países contrarios a situação, mas a única coisas que se pode constatar é que um Nobel da Paz não muda o fato de que, somente 43 das 5 mil mulheres sequestradas conseguiram fugir e tentarão recomeçar suas vidas. O que aconteceu com as outras 4.957 mulheres? Quem responderá por elas e por tantas mais que não tem voz no Oriente Médio?



Por Jocemi Oliveira

 
 
 

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