Presa por 28 dias brasileira passa por momentos de terror

De universitária à criminosa, pronta para ser deportada jovem brasileira sofre com justiça americana.

A brasileira Carolina Faria de Morais 27, ficou presa pelo período de (28) dias nos Estados Unidos, acusada de transportar parafernália para o uso de drogas quando menor.

Ainda em acusações, a jovem foi detida no ano de 2006, em uma blitz policial, e dentro do seu carro foi encontrado um cachimbo que seria para o uso de maconha, a jovem pagou a multa estipulada pela justiça e foi liberada.

Morando desde 2002 nos Estados Unidos, a universitária que passava as férias no Brasil com seu avô, ao retornar para o pais e logo que chegou ao aeroporto, foi levada para o centro de Imigrantes Ilegais, onde foi submetidas a más condições carcerárias. “Pior do que uma Prisão”, afirmou a jovem.

Retornando as aulas, nesta segunda 29, depois de 28 dias presa, a jovem esta impedida de deixar o pais enquanto o julgamento de sua deportação corre na justiça.

“Passei as férias no Brasil visitando o meu avô, que mora em Londrina, embarquei de volta para os Estados Unidos, onde moro desde 2002 com meus pais e meu irmão”, comentou Carolina.

“Ao desembarcar em Houston e passar pela imigração, me puxaram para uma sala. Logo depois de uma hora como eu poderia perder a conexão para Oregon, perguntei se iria demorar muito, então um funcionário respondeu. Você não vai a lugar nenhum, senta e espera”, relatou a estudante.

Segundo a jovem, os policias a interrogaram, e perguntaram quando foi sua ultima prisão. Carolina rebateu falando que nunca havia sido presa, os policiais insistiram em dizer que sim, porem o sistema mostra isso.

Neste momento disse Carolina, ter lembrado que deu uma carona ao seu amigo, e o mesmo levava com ele uma bebida, então no percurso uma blitz policial aconteceu, eles revistaram o carro que era de Carolina, e encontraram o cachimbo para uso de drogas.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, em entrevista com Carolina, que feito o pagamento da fiança no valor de 300 dólares, ou 735 reis, não constaria em seus registros, nenhum tipo de pendência com a justiça americana.

Horas depois a jovem seguiu para uma van que a levara para prisão, chegando no local, todas receberam roupas da cor azul representando crimes menores, junta com mais 58 mulheres esperando serem deportadas, o ambiente “parecia uma geladeira”, comentou a universitária.

Deixando Houston em liberdade condicional, Caroline aguarda os procedimentos para sua deportação.

Texto por Gabriel Ramos Imagem: Acervo da Folha De SP

#justiça #cultura #política