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Geração “nem nem”, cresce no Brasil e as mulheres são maioria

  • Foto do escritor: cibertextoubc
    cibertextoubc
  • 2 de out. de 2014
  • 2 min de leitura

... ”Hora bolas, não me a mole, com esse papo de emprego, você esta vendo, não estou nessa, o que eu quero e sossego”... Diz a musica Sossego do saudoso Tim Maia.


Ela representa uma nova geração os chamados “nem nem”, grupo constituído por jovens que não trabalham e nem estudam, por motivos diversos como: falta de qualificação, motivação, jovens que não encontram espaço no mercado de trabalho na área desejada ou por realmente desejam sossego.


Do arco da velha - Engana-se quem pensa que estamos falando de um fenômeno novo. Esse perfil de jovens já é tema de estudos da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) desde o final dos anos 1990.


Entre 1997 e 2010, jovens com idade entre 20 e 24 anos, que não trabalhavam nem estudavam já eram 13% da população, chegando a 17,6% em 2010. O que se nota hoje é um aumento desse fenômeno. Em Portugal esses jovens são quase meio milhão.


No Brasil segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,6 milhões de jovens entre 15 e 29 não tinham ocupação e nem frequentaram sala de aula em 2012.

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Economia - No Brasil, economistas também têm observado o fenômeno, mas sem relação direta com o desemprego, que está baixo. Aqui, acredita-se que ele possa estar ligado ao avanço da renda média familiar, por um lado, e, por outro, ao aumento da gravidez entre jovens pertencentes a grupos sociais vulneráveis.


Além dos "nem-nem", outras tendências recentes do emprego mundial observadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) também podem ser vistas no Brasil, entre elas o aumento da participação dos serviços na oferta de trabalho e o impacto das incertezas sobre o futuro da economia na contratação de novos empregados.


Educação E Criminalidade- Em um mercado repleto de exigências profissionais e com avanços tecnológicos que podem excluir o jovem não consegue competir com outros jovens com melhores qualificações. Consequentemente, a falta de educação e de emprego podem indicar outras possibilidades na marginalidade social e econômica. Um jovem sem educação, sem trabalho, sem perspectiva de uma vida melhor poderá buscar alternativas no mundo paralelo da economia subterrânea formado por grupos que a sociedade teme e luta pelas suas eliminações. Sempre é bom lembrar que a educação é a base de um país desenvolvido. Para um Brasil melhor precisamos de jovens educados e economicamente ativos.

Texto e vídeo por Ana Emanoele de Souza e Vanessa Oliveira dos Anjos

Narração por Vanessa Oliveira dos Anjos

 
 
 

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