São Paulo e o Plano Diretor
- cibertextoubc
- 26 de set. de 2014
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O prefeito Fernando Haddad aprovou o novo Plano Diretor Estratégico da Cidade (PDE). De acordo com nova lei 16.050/2014, sancionada dia 31 de julho de 2014, São Paulo tem uma nova estratégia para orientar as políticas públicas para a cidade durante os próximos 16 anos. Centenas de sem-teto acompanharam a votação.
Segundo a prefeitura, 1,5 milhões de pessoas vivem em situação de risco. Haddad prometeu entregar 55 mil habitações até o final de seu mandato em 2016. O trecho que trata das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) regulamenta as desapropriações para habitação popular.
O PDE pretende fazer o verde avançar sobre o cinza paulistano, com a implantação de 168 parques, financiada por um Fundo Municipal de Parques, conforme a revista Apartes.
O desafio proposto afetará bairros centrais e históricos que serão utilizados para as construções populares: Bela Vista, Brás, Santa Ifigênia, Campos Elísios e Pari.
O déficit habitacional é de 890 mil residências e necessita de um investimento de 56 bilhões para resolvê-lo.
No último dia 16, o centro de São Paulo foi palco para mais uma reintegração de posse. Em um prédio abandonado (Hotel Aquarius) 200 famílias foram despejadas pela polícia militar.
Segundo a arquiteta e urbanista, Raquel Rolnick, mais de 30 prédios ocupados na região central estão com processos de reintegração de posse em curso. Outro fator importante é a alta no preço de imóveis e aluguéis.
Texto por Ewerton Machado e Maijory Suzuki. Imagem: Acervo Wikimedia
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